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O que é SEO?

Tudo sobre SEO (Search Engine Optimization): o que é, principais técnicas, ferramentas, como começar… Acesse agora e alcance o topo do Google!

Você certamente já ouviu falar do Google, certo?

Então, toda vez que uma página é publicada na internet, o Google (e outros buscadores) procuram indexá-la de modo que seja encontrada por quem a procura.
Mas existem milhares de páginas sendo publicadas todos os dias na internet e isso faz com que haja bastante concorrência. Portanto, como fazer com que uma página fique à frente de outras?
E aí que entra o SEO (Search Engine Optimization). Como a própria tradução já sugere, SEO é uma otimização para os motores de busca, isto é, um conjunto de técnicas que influenciam os
algoritmos dos buscadores a definir o ranking de uma página para determinada palavra-chave que foi pesquisada.

Nesta página você pode estudar tudo sobre SEO, do básico ao avançado. No topo há um índice para encontrar o capítulo desejado.

Mas, se quiser ler desde o começo, nada mais justo do que começar pela história.

História do SEO

Em 1993 surgiu o Architext, considerado o primeiro buscador da internet (que se tornou o Excite). Com o sucesso, novos sites semelhantes surgiram, como Yahoo! (1994) e, finalmente, o Google (1997).

Fundado por Larry Page e Sergey Brin, o Google foi criado para ser uma ferramenta de busca de larga escala e “organizar a internet”, usando a estrutura de links para determinar a relevância das páginas de acordo com a busca do usuário.

A ideia de utilizar os links recebidos por uma página é inspirada no meio acadêmico: um artigo ou pesquisa científica que recebe citações de revistas e artigos de outros autores, principalmente os que têm melhor reputação, são considerados mais confiáveis.

Seguindo essa lógica, foi desenvolvido o revolucionário Pagerank: uma métrica de 0 a 10, criada por Larry Page e calculada pela quantidade e qualidade de links recebidos.

Em dezembro de 1997 a revista PC Magazine escreveu que o Google “tem uma capacidade incomum de retornar resultados extremamente relevantes” e o classificou como o principal site de buscas no “Top 100 Web Sites”.

De acordo com este post do Search Engine Land, também foi em 1997 que o termo SEO foi mencionado pela primeira vez, no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick Bruner. Segundo eles, o termo surgiu em uma discussão sobre o posicionamento do site da banda Jefferson Starship em sites de busca.

Ao incluírem mais palavras-chave com o nome da banda no conteúdo do site, notaram que o site voltou para a primeira posição. Com isso, Bob e Leland chamaram essa técnica de Search Engine Optimization.

Até a popularização do Google, as ações de SEO se limitavam ao envio do site aos buscadores e otimizações on-page, como a inclusão (e repetição) de palavras-chave no conteúdo.

Já com a popularização do Google os profissionais de SEO começaram a olhar mais para a métrica de links, muito importante para o buscador.

Com isso surgiram as estratégias de link building, explorando tanto técnicas legítimas para obtenção de links quanto práticas mais obscuras, focadas somente em melhorar a avaliação do site, independentemente da qualidade.

Essas técnicas de manipulação do ranking ficaram conhecidas como Black Hat SEO.

Foi em 2000 também que a Google Toolbar foi lançada para o Internet Explorer, que apresentava o Pagerank dos sites, de 0 a 10. Isso tornou as técnicas de link building mais mensuráveis e populares.

No mesmo ano, os resultados orgânicos do Google receberam companhia: o Google AdWords foi lançado, incluindo resultados patrocinados, que permanecem nos resultados de pesquisa até hoje.

 

 

 

resultados-organanicos
Resultados orgânicos – não pagos

 

 

 

Após anos de otimizações de sites, geração de links e muita manipulação do ranking com técnicas Black Hat, em 2003 foi lançada a primeira grande atualização do seu algoritmo, chamada de Florida, que mudou o SEO para sempre.

 

 

 

Segundo um artigo escrito na época por Gord Hotchkiss, o Florida era um filtro aplicado nas pesquisas com base comercial, identificadas pelo uso de palavras-chave específicas. Ele limpava muitos dos sites que anteriormente preenchiam o ranking (em vários testes, a ferramenta removeu 50 a 98% dos sites listados anteriormente).

 

 

 

O alvo eram sites afiliados, com domínios que continham palavras-chave e com uma rede de links apontando para a página inicial do site.

 

 

 

Quando lançada, a atualização gerou revolta nos comerciantes, que tinham como os sites afiliados sua principal fonte de tráfego (e vendas).

 

 

 

Apesar do impacto da atualização, os resultados foram positivos, com sites de mais qualidade sendo lançados, varejistas investindo mais no próprio site e melhorando os resultados da pesquisa.

 

 

 

Essa foi apenas a primeira atualização do Google. Nos anos seguintes novas atualizações foram lançadas, sempre com objetivo de diminuir os resultados ilegítimos apresentados pelo buscador e melhorar a qualidade das buscas.

 

 

 

Desde então, em cada atualização lançada pelo Google, também são lançadas várias especulações sobre a morte do SEO. Porém, a otimização de sites para os mecanismos de buscas vai muito além de técnicas questionáveis que visam manipular os resultados exibidos pelo Google, que são penalizadas e extintas com as atualizações.

 

 

 

A otimização de sites para mecanismos de buscas é feita para alcançar o usuário entregando a resposta que ele procura com o formato ideal, oferecendo a melhor experiência possível no ambiente da marca e seguindo as diretrizes dos buscadores.

 

 

 

O buscador mais popular do planeta é o Google, e é sobre ele o próximo capítulo.

 

 

 

Como o Google funciona?

 

 

 

Já parou para pensar em tudo o que acontece entre você digitar a sua pesquisa e clicar nos resultados do Google?

 

 

 

O que acontece nesse período é o segredo do sucesso do gigante das buscas. A qualidade e a velocidade da sua classificação transformou a empresa no maior buscador do mundo, massacrando os concorrentes, mesmo com a participação somada.

 

 

 

Para se ter uma ideia, o domínio é tão grande que nos Estados Unidos existe a o verbo to google, que é usado em frases como “He googled you” (ele pesquisou você no Google).

 

 

 

Entenda a seguir melhor o trabalho que existe por trás das páginas de resultados mais acessadas do mundo.

 

 

 

Rastreamento, indexação e exibição de resultados.

 

 

 

Esses são os 3 principais processos de retorno de pesquisa.

 

 

 

O rastreamento é o processo em que os robôs do Google (chamado de Googlebot) identificam as páginas para enviar ao índice do buscador. Para isso, os robôs usam os algoritmos para definir a priorização e a frequência de indexação das páginas.

 

 

 

O processo inicia com as URLs geradas a partir de processos anteriores de rastreamento e enriquecida com os sitemaps. Conforme visita as páginas, o Googlebot identifica links existentes e também inclui na lista de rastreamento. Novos sites, alterações e exclusões são detectados e atualizados durante o processo.

 

 

 

Em seguida ocorre a indexação, na qual o Googlebot processa cada uma das páginas rastreadas para incluí-las no seu índice. Aqui são indexadas informações como conteúdo da página, data da publicação, região da publicação, título, descrição e dados estruturados.

 

 

 

Assim, quando ocorre uma consulta, uma pesquisa de páginas correspondentes é feita no índice do Google, exibindo os resultados mais relevantes. E não é uma relevância baseada em achismos: ela é determinada por mais de 200 fatores de ranqueamento.

 

 

 

No processo de busca também existe o preenchimento automático do Google e o clássico “Você quis dizer…”, feitos para poupar tempo, corrigir erros e auxiliar na busca.

 

 

 

Algoritmo e atualizações

 

 

 

Mesmo que você nunca tenha trabalhado com SEO, provavelmente já ouviu falar do algoritmo do Google ou de redes sociais como Facebook e Instagram.

 

 

 

Esses algoritmos são responsáveis para filtrar o que é mais relevante para você e não simplesmente jogar todo o conteúdo disponível na página, sem nenhum critério de classificação.

 

 

 

O Google usa mais de 200 fatores de ranqueamento para definir a ordem das páginas apresentadas ao usuário para cada busca realizada.

 

 

 

Para melhorar cada vez mais as informações apresentadas ao usuário e sua relevância, esse algoritmo está em constante atualização. Conheça as principais e seus impactos:

Fatores de ranqueamento do Google

Como mencionado no tópico anterior, o Google define a priorização e a relevância dos resultados baseado em mais de 200 fatores de ranqueamento.Todos os anos várias pesquisas são feitas para tentar desvendar todos os fatores utilizados. A Backlinko fez uma lista com os 200 fatores de ranqueamento, sendo que os 10 principais fatores apresentados foram:

A autoridade da página é considerado um fator de ranqueamento extremamente relevante.

Mobile-first Index

Anunciado no final de 2016, essa nova forma de indexação do Google vem sendo feita de forma gradual desde 2017.

Na prática, o que muda é que a indexação do Google sempre partiu de como os sites eram visualizados em desktop. Com a mudança, o buscador usa a versão mobile do site como base.

Isso pode prejudicar muito o posicionamento orgânico (e consequentemente o tráfego) de sites que não possuem o site adaptado para dispositivos móveis. Porém, segundo o Google, sites que só possuem versão desktop continuarão sendo indexados e, se possuem conteúdo de qualidade, podem não ser prejudicados.

Caso você já possua um site responsivo, não precisa fazer nenhuma alteração no seu site além do tradicional. Caso você possua uma versão mobile do seu site (m.exemplo.com) é necessário uma alteração nas tags hreflang das páginas (caso utilize).

Técnicas de SEO: Black Hat x White Hat

Existem algumas técnicas antiéticas, segundo o Google, que são feitas com o único intuito de impulsionar o posicionamento orgânico da página, sem se importar com a experiência do usuário.

Repetir várias vezes a palavra-chave dentro do conteúdo, comprar e gerar uma grande quantidade de links de outros sites, incluir palavras escondidas na página, para somente os robôs dos buscadores visualizarem são algumas delas.

Isso tudo oferece uma experiência ruim ao usuário, que ao acessar um site nas primeiras posições para sua busca, espera um conteúdo de qualidade e que tenha as respostas que precisa, e também vai totalmente contra a missão do Google: “organizar as informações do mundo todo e torná-las universalmente acessíveis e úteis.”

Para penalizar sites que utilizam essas técnicas e garantir que realmente as melhores opções da internet estão nas primeiras atualizações, desde 2000 o Google vem constantemente fazendo atualizações no seu algoritmo (como já falamos aqui) e também criou as Diretrizes para Webmasters, com as regras e melhores práticas para posicionar seu site organicamente.

Por isso, as técnicas de SEO basicamente são divididas em 2 grupos: Black Hat e White Hat.

Black Hat SEO

As técnicas Black Hat visam somente o posicionamento orgânico e infringem as diretrizes do Google.

Geram resultados em curto prazo, porém são consideradas antiéticas e muito passíveis de punições e até exclusão do buscador.

As 10 técnicas Black Hat mais populares são:

  • Keyword stuffing
  • Conteúdo oculto
  • Conteúdo duplicado
  • Cloaking
  • Doorway page (ou gateway page)
  • Linkfarm
  • Private Blog Networks (PBN)
  • Links pagos
  • Blog SPAM
  • SEO negativo

Para saber mais sobre técnicas Black Hat, como saber se foi punido e o que fazer, acesse o post “10 técnicas de Black Hat SEO que você não deve usar”.

White Hat SEO

Podemos considerar como White Hat SEO as técnicas que não vão contra as diretrizes do Google e de outros buscadores. Funcionam em médio e longo prazo e não geram punições para o site que as utiliza.

Segundo as diretrizes do Google, o que você deve fazer basicamente é criar conteúdo original e de qualidade, pensando sempre no usuário e evitando truques para melhorar o posicionamento orgânico do site.

Recentemente o Google atualizou seu Guia SEO, no qual recomenda várias técnicas de SEO que estão de acordo com suas diretrizes.

Para saber mais, acesse o material do Google: Otimização de mecanismos de pesquisa (SEO) para iniciantes.

Importante: tudo que você verá nesta página são práticas consideradas White Hat SEO.

SEO on-page

Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior relevância na busca e merecem receber uma atenção especial.

Trabalhá-las significa ter uma maior chance do Google te considerar como resultado para uma busca realizada. Isso na indústria é chamado de “otimização on-page”.

É importante conhecer essas técnicas, mas mais importante ainda é não colocá-las acima de um bom conteúdo. A cada atualização de algoritmo, os robôs do Google se tornam mais inteligentes para identificar qual a melhor resposta para a pergunta do usuário.

Portanto, o que vai funcionar aqui são técnicas de SEO on-page + um conteúdo excelente. As duas coisas precisam estar de mãos dadas, caso contrário, não funciona.

Mas falando de SEO on-page, os principais atributos que podemos destacar aqui são:

Conteúdo

Como foi falado acima, o conteúdo é o ativo mais importante para um bom trabalho de SEO. Mas com algumas técnicas certas, é possível potencializar o alcance de uma página.

A utilização de uma determinada palavra-chave em seu conteúdo facilita as chances de que o Google exiba sua página como resultado para quem busca aquela palavra.

Mas não exagere no uso da palavra-chave, distribuindo-a pelo texto de maneira forçada. Isso porque o uso excessivo e exagerado de uma mesma palavra pode confundir os usuários. O Google não aprova esse tipo de conduta, e é bem provável que seu site sofra algumas consequências, como uma queda na exibição de sua página nos resultados de pesquisa.

Se você está aqui buscando uma resposta para saber quantas vezes uma palavra-chave deve aparecer em um texto para ele ser ranqueado, precisamos informar que essa resposta não existe.

Na dúvida, desenvolva o conteúdo naturalmente e faça as seguintes perguntas:

  • Cito a palavra-chave no conteúdo?
  • Em quantidade razoável?
  • Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?
  • Utilizo variações parciais?
  • Utilizo sinônimos?

Se todas as respostas forem verdadeiras, a página está pronta para ser publicada.

Conteúdo escaneável

Como é o conteúdo que você produz para sua empresa? Além das ideias em si, você também pensa em como estruturá-lo?

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a internet não é como um livro. Isso significa que se você escrever um bloco de texto longo e monótono as pessoas vão simplesmente ignorar sua mensagem.

Na internet, as pessoas são normalmente multitarefas. É provável que naveguem no seu site enquanto conversam com amigos no Facebook, respondem emails ou qualquer outra atividade.

Como resultado, eles precisam filtrar e escanear informações no seu site facilmente. Caso contrário, pulam para qualquer outra página.

Alguns elementos que você pode inser para tornar seu conteúdo escaneável são:

  • Parágrafos curtos
  • Headings (ou cabeçalhos)
  • Bullet points
  • Negrito
  • Itálico
  • Imagens
  • Vídeos

Semântica

Como falamos nesse tópico, é importante otimizar sua página para uma palavra-chave para um melhor desempenho nos resultados de pesquisa.

Contudo, há outros fatores que ajudam o Google a entender o contexto do seu conteúdo além da palavra-chave foco. Esses fatores podem até mesmo ranquear seu site para termos em que o conteúdo nem é otimizado.

Um exemplo é buscar no Google por “tamanho instagram stories”. Nosso post “Tamanhos de imagens para Facebook e Instagram” está entre os primeiros resultados, mesmo sem estar otimizado para essa pesquisa.

Isso ocorre porque o conteúdo da página está totalmente otimizado para os tamanhos de imagens para as redes sociais, e a inteligência artificial do Google já sabe que stories é um formato de publicação.

É mais uma prova de que o Google está cada vez dando mais importância para a qualidade do conteúdo.

Conteúdo duplicado

Provavelmente você já viu em algum resultado de pesquisa o Google informar que alguns resultados foram omitidos.

Muitas vezes, o motivo dessa omissão é por se tratarem de conteúdos duplicados, ou seja, mais do mesmo.

Portanto, replicar o mesmo conteúdo de outro site no seu provavelmente vai gerar zero tráfego orgânico, e por isso é importante sempre investir em conteúdo original.

Se você tem mais dúvidas sobre o assunto, recomendamos a leitura do post A verdade sobre conteúdo duplicado e SEO.

Título e descrição (title e meta description)

O título da página (ou “title”) não é necessariamente o mesmo do artigo. Na verdade, o title refere-se a uma propriedade do código HTML (o <title>), identificada por meio da frase que aparece na aba do navegador ou na página de resultados do Google.

Esse elemento é importantíssimo para SEO, porém, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou frases que não descrevem bem a página ou que não usam as keywords que realmente importam para o negócio (por exemplo “home” na página inicial do site).

A dica aqui é procurar descrever com precisão o tema que a página aborda e ficar atento à ordem das palavras: as primeiras têm mais relevância que as últimas.

Não esqueça que há um limite de tamanho para o título aparecer nos resultados de pesquisa. O recomendado é utilizar um tamanho máximo de 65 caracteres para o título.

O Google até consegue ler uma quantidade maior, mas esse é o limite que costuma aparecer quando o buscador exibe os resultados em uma página.

Um exemplo da importância do title para SEO é o gráfico abaixo, que apresenta os cliques de uma página. Após alterarmos o texto do título da página (período destacado no gráfico) o número de cliques teve um salto significativo.

E a descrição do link? É importante para SEO?

Quando você busca por um determinado artigo, o resultado mostra um pequeno resumo abaixo do título. Este campo é de meta description, um código inserido na página que não tem peso como fator de rankeamento, mas que influencia diretamente na taxa de clique. E esse ponto sim é um fator que vai influenciar no posicionamento de sua página.

De forma simples, o intuito da meta-description é convencer o usuário a clicar no link. Dessa forma, é um campo muito importante a ser trabalhado.

A dica aqui é fazer uma meta-description chamativa, interessante, informativa, curiosa e com um toque de Call-to-Action.

É importante lembrar que nem sempre o texto incluído na descrição será exibido no Google. O buscador prioriza o texto mais relevante para o usuário e se um trecho do conteúdo for considerado mais adequado que a descrição configurada, ele será exibido.

URL

Um outro elemento no qual o robô do Google faz a varredura de palavras-chave é o próprio endereço da página.

Portanto, é essencial que sua URL seja descritiva e que contenha a palavra-chave desejada, algo como “http://site.com.br/nome-do-post”.

Evite criar URL’s com códigos como no modelo “http://site.com.br/ct136781xg19g37” ou também parâmetros como “http://site.com.br/?p=12447”.

Além disso, fica mais amigável, confiável e fácil para as pessoas compartilharem os links de seu site com seus respectivos contatos.

Veja um bom exemplo de conteúdo com title, descrição e url otimizados:

Palavra-chave: marketing digital
Title: Marketing Digital: Tudo o que você precisa saber | Resultados Digitais
URL: https://resultadosdigitais.com.br/marketing-digital/
Description: Aprenda o que é Marketing Digital e entenda sobre todas as outras áreas pertencentes a esse universo de informações. Clique aqui e confira!
Se o site é em WordPress, instale o Yoast SEO para editar facilmente essas informações.

Outros CMSs geralmente possibilitam uma edição fácil dessas informações. Se não, é necessário editar essas tags no código.

Para saber mais, acesse o post “O que é uma URL amigável para o Google e outros buscadores”.

Links Internos

Toda a internet é composta por nada mais nada menos que links. Os usuários navegam o tempo todo por links assim como os robôs de cada motor de busca.

Sabendo disso, os motivos para o seu site possuir uma linkagem interna bem aplicada tornam-se simples. Alguns deles são:

  • Melhorar a navegação do usuário;
  • Facilitar o conhecimento de novas páginas para os motores de busca;
  • Relacionar páginas que abordam assuntos semelhantes;

Na inclusão dos links, é importante dar atenção para o texto âncora e não trabalhar com indicações genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”.

O ideal é usar um âncora que tenha relação com o assunto da página, para indicar aos robôs que, quando se trata de determinado assunto, aquela é a página principal.

Texto Alternativo

Todas as imagens de uma página devem ter um texto alternativo (alt text) caso a imagem não seja exibida. É o preenchimento desse item que auxilia os programas de leitura de tela e o Google a entenderem o que a imagem representa.

Usar a palavra-chave no texto alternativo (ou alt text) também ajuda no posicionamento orgânico do conteúdo, reforçando aos motores de busca o contexto pela qual a imagem está inserida.

O próprio Google recomenda que o texto alternativo seja descritivo em relação à imagem que representa e não fique muito longo.

Para saber onde encontrar imagens para suas páginas confira o post “47 bancos de imagens grátis (e pagos) que você deve conhecer”.

Featured Snippet (posição 0)

Já notou que, em algumas pesquisas realizadas no Google, é exibido um box com um pouco do conteúdo que você procura?

Esse resultado é chamado de featured snippet, também conhecido como “posição 0” do Google, e geralmente exibe receitas, tutoriais, tabelas, definições detalhadas etc.

 

O exemplo que apresentamos aqui é o snippet de parágrafo. Esse modelo mostra um pequeno trecho do conteúdo com o intuito de já responder a pergunta do usuário na própria página de resultados.

Importante ressaltar que não há relação entre posição 0 e posição 1. Inclusive, há pesquisas que identificaram sites presentes na 8ª página do buscador apresentando o resultado na posição 0.

Agora você pode estar se perguntando como chegar à posição 0 do Google.

Bom, não existe exatamente uma marcação de dados ou garantia de conseguir isso. É algo relativamente novo e há muita gente ainda estudando sobre o assunto.

O recomendado é trabalhar com conteúdo que exiba uma resposta direta e objetiva sobre determinada pergunta ou um tutorial passo a passo caso ao qual a pesquisa se aplique.

SEO off-page

Podemos considerar SEO off-page todas as atividades realizadas fora do domínio do site que impactam diretamente no seu posicionamento orgânico.

Geralmente é vinculado ao link building, porém existe outro fator além de links que influencia os resultados de um site: presença de marca.

Presença de marca

Melhorar a sua presença de marca na internet não é o mesmo que geração de links (ou link building). A presença de marca não vai aumentar a autoridade do seu domínio, mas vai aumentar a confiança do Google e de outros buscadores na sua marca. E se você é uma marca confiável, dificilmente será penalizada.

Alguns fatores que podem influenciar na sua presença de marca:

  • Menções ao nome da marca sem link em sites e portais;
  • Presença consolidada no YouTube;
  • Avaliação positiva de usuários no Google;
  • Uma base sólida e engajada de fãs nas redes sociais.

Receber uma menção à sua marca e com um link para o seu site (principalmente de sites relevantes e confiáveis), além de contribuir para a presença e confiança da marca, também aumenta a autoridade do seu site e já faz parte das ações de link building.

Link Building

Como falamos nos fatores de ranqueamento do Google, as autoridades de página e de domínio estão entre os critérios mais importantes. Afinal, classificar os sites levando em consideração os links que apontam para eles foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.

Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.

 

Porém, desde a atualização Penguin não é só a quantidade de links que o Google leva em consideração na hora de avaliar um site, agora o foco é na qualidade desses links. Para entender melhor, vamos comparar links com prêmios:

  • Até 2015, Leonardo DiCaprio tinha 2 Globos de Ouro, 1 prêmio do Festival de Berlim, 1 People’s Choice Awards e 1 AACTA Awards. Um total de 5 prêmios;
  • Em 2016 ganhou 1 Oscar e 1 Globo de Ouro. Um total de 2 prêmios.

O que mais impactou na carreira (e no cachê) do ator? Com certeza ganhar seu primeiro Oscar teve mais impacto na sua vida e carreira do que nas redes sociais.

O mesmo vale quando falamos de links. É mais importante receber um link de um site confiável, de autoridade e que tenha relevância para seu conteúdo do que receber vários outros de sites pequenos, sem qualquer autoridade e relevância.

Para gerar links para o seu site, existem algumas táticas utilizadas por profissionais de SEO. Confira 6 técnicas populares de link building:

Produção de artigos para outros blogs como convidado (com links apontando para o seu site), que exploram conteúdos relacionados ao universo da empresa e de um site relevante. Não deve ser feito só para gerar os links, é importante manter um padrão de qualidade e incluir links que tenham sentido para o usuário.

Na teoria pode parecer simples, mas quanto maior o site, mais difícil o contato e a geração de links. Outro problema é que muitos sites grandes, principalmente portais de notícias, só incluem links externos usando “nofollow”.

O que são links “nofollow”?

Ao incluir um link no seu site em uma imagem ou texto âncora, independente se é um link interno ou para outros sites, os robôs dos buscadores, ao passarem pela página que contém o link, vão identificá-lo e segui-lo, indo para a página que ele está apontando.

Esses links são conhecidos como “links dofollow” e não é necessário nenhuma alteração para mantê-los assim.

Porém existe uma forma de impedir que os robôs sigam esse link e atribuam autoridade para a página que está recebendo ele: incluir a meta “nofollow” no link. A meta tag é incluída da seguinte forma, dentro da seção <head>:

Para os robôs não seguirem os links:

<meta name="robots" content="nofollow" />

Para os robôs não indexarem o conteúdo:

<meta name="robots" content="noindex" />

Para os robôs não indexarem o conteúdo e não seguirem os links:

<meta name="robots" content="noindex, nofollow" />

Essa informação pode ser inserida dentro de head no código do site para ser usada em todos os links apresentados ou somente em links específicos. Muitos sites incluem somente em links externos, da seguinte forma:

<a href="https://linkmencionado.com" rel="nofollow">

Apesar de não gerar autoridade para o site que recebe esse tipo de link, não quer dizer que eles não têm valor. Além de contribuírem para a presença de marca, eles podem trazer tráfego gratuito, muitas vezes qualificado, de acordo com o site que está presente.

Por ser um reflexo de ações que ocorrem em outros sites, pode parecer difícil mensurar os resultados de uma estratégia de link building ou a reputação de um site. Para isso existem algumas métricas que podem ajudar.

Métrica de 0 a 10 criada por Larry Page (um dos fundadores do Google) para medir a autoridade de uma página. Atualmente o Pagerank calcula a quantidade, qualidade e relevância dos links recebidos por uma página. Desde 2016 não é mais divulgada publicamente.

SEO on-site (ou SEO técnico)

Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do próprio ambiente. Porém acreditamos que o SEO on-site, também conhecido como SEO técnico, é uma categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de programação, desempenho e usabilidade do site.

Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como UX (user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também estão cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.

Confira a seguir os principais pontos de atenção quando se fala em SEO on-site.

UX

UX ou User Experience em SEO é toda experiência e interação dos usuários com o seu site ou blog.

Proporcionar uma experiência incrível ao receber um usuário no seu ambiente online vai influenciar positivamente em métricas como taxa de rejeição, páginas visualizadas por sessão e tempo do usuário no site. É importante lembrar que métricas assim interferem diretamente no posicionamento orgânico do seu site.

Tratando-se do conteúdo do seu site, principalmente artigos de blog, mantenha um texto escaneável, com parágrafos curtos, imagens, ilustrações, outras mídias e tudo o que possa contribuir para deixar o conteúdo mais fácil, acessível e prazeroso para o usuário.

Quando falamos em acessos via dispositivos móveis, isso se torna ainda mais relevante, visto que a experiência oferecida nos desktops não pode ser a mesma nos celulares. Segundo o Google, 61% dos usuários tendem a abandonar uma página se a experiência móvel não for positiva.

Mas como saber se a experiência do usuário no site é positiva?

Por meio das métricas de engajamento apresentadas pelo Google Analytics você já pode saber se a experiência é positiva ou não.

Velocidade de carregamento

Em 2010 o Google anunciou que o tempo de carregamento das páginas se tornou um fator de ranqueamento.

No início de 2018 a gigante das buscas também veio a público falar que a velocidade de sites nos dispositivos móveis começaria a afetar os posicionamentos orgânicos nas buscas feitas em celulares. Esta atualização inclusive ficou conhecida como “The Speed Update”.

Ainda acha que o tempo de carregamento do seu site não é importante? Então confira alguns dados que vão fazer você mudar de ideia:

  • 53% dos usuários mobile abandonam o site se a página demora mais que 3 segundos para carregar (fonte: Google);
  • 83% dos usuários esperam que um site carregue em 3 segundos ou menos (fonte: WebpageFX);
  • A campanha de arrecadação de fundos feita por Obama teve um aumento de 14% nas doações reduzindo o tempo de carregamento de 5 para 2 segundos (fonte: WebpageFX);
  • Cada 1 segundo de melhoria na velocidade da página aumenta em 7% as conversões (fonte: WebpageFX).

HTTPS

Segurança é uma prioridade para o Google. Tanto que, como falamos na sessão “Algoritmo e atualizações”, em 2014 o buscador anunciou que HTTPS se tornou um fator de ranqueamento para os sites.

“Mas o que muda com um site em HTTPS?”, você pode estar pensando.

Basicamente os dados enviados são autenticados, criptografados e não podem ser modificados durante a transferência.

Isso é tão importante que o Google Chrome alerta como “site não seguro” páginas sem HTTPS que solicitam qualquer informação do usuário. Em alguns casos, esse alerta já é exibido nos resultados de pesquisas do Google, sem nem entrar no site.

É importante lembrar que caso você migre seu site para HTTPS, o Google e todos os buscadores vão considerá-lo um novo site, portanto será conteúdo duplicado.

Para evitar isso é preciso redirecionar todas as URLs antigas em HTTP para as novas em HTTPS, além de outros cuidados durante a migração.

O ex-Google Pedro Dias desenvolveu um checklist para migração HTTPS, com as principais etapas do processo. Os passos indicados são:

  1. Obter um certificado SSL;
  2. Validar suporte HTTPS de recursos externos;
  3. Planejar e preparar a migração de protocolo;
  4. Habilitar protocolo HTTPS e instalar o certificado SSL;
  5. Atualizar recursos e links internos para HTTPS;
  6. Atualizar recursos externos para HTTPS;
  7. Adicionar a versão HTTPS no Google Search Console;
  8. Habilitar suporte HTTP/2;
  9. Habilitar HSTS.

Sitemap

Um sitemap nada mais é do que um mapa do seu site. Sua função é facilitar o trabalho dos robôs dos buscadores em entender a estrutura do site.

Se seu site utiliza o WordPress, você pode gerar o sitemap automaticamente via plugins, como o Yoast. Caso você não use o CMS, existem ferramentas online que podem gerar o arquivo, como o XML-Sitemaps.

O formato mais comum do arquivo é em XML, porém é possível gerar um mapa do site em um arquivo TXT e Atom-RSS (o feed RSS do site, porém não é recomendável que seja utilizado).

Após gerado, o link do sitemap deve ser enviado nas ferramentas de webmasters dos buscadores, como o Google Search Console e o Bing Webnasters.

Robots.txt

Já ouviu histórias (ou até mesmo aconteceu com você) do site ter sido criado, lançado há algum tempo, porém nenhuma página é exibida no Google, mesmo buscando pelo nome da empresa?

Geralmente isso acontece pois foi indicado aos robôs dos buscadores no Robots.txt para não indexar nenhuma página.

Robots.txt é um arquivo de texto que fica dentro do servidor do site (como: http://smartseo.com.br/robots.txt, por exemplo) e indica aos robôs de buscadores se podem (ou não) indexar partes de um site.

Na prática, o arquivo deve conter o user-agent e as instruções disallow e/ou allow. Outra instrução comum no arquivo é indicando onde está o sitemap.

  • User-agent: indicação de qual buscador deve ler as instruções presentes no arquivo. Se quiser listar configurações específicas para algum buscador, você pode conferir a lista dos principais user-agents da internet. Caso as instruções apontadas sejam para todos os buscadores, você pode incluir simplesmente um “*”.
  • Disallow: são as subpastas ou categorias do site que você não deseja que os buscadores rastreiem.
  • Allow: por padrão, as páginas que não são indicadas diretamente ou não fazem parte da categoria listada no comando disallow serão rastreadas. O comando allow geralmente é usado para páginas específicas ou subcategorias que estão dentro de uma categoria que foi indicada no comando disallow, mas que devem ser rastreadas.
  • Sitemap: basta incluir os links dos sitemaps do site.

Geralmente um arquivo de robots.txt possui a seguinte estrutura:

User-agent: *
Allow: /
Sitemap: http://www.exemplo.com/sitemap.xml

No caso de sites que não estão indexando no Google, o arquivo pode ter sido configurado indicando que nenhuma página deve ser rastreada, como no exemplo abaixo (que não deve ser usado):

User-agent: *
Disallow: /

Para entender melhor como é configurado, confira um trecho do robots.txt do próprio Google:

Repare que ele está configurado para todos os buscadores (user-agent: *), possui uma categoria bloqueada (Disallow: /search), mas indica que 2 páginas da categoria devem ser rastreadas (Allow: /search/about e Allow: /search/howsearchworks).

Após criar seu robots.txt e publicar no servidor do site, você pode usar uma ferramenta do Google para testar se o arquivo está ok.

É recomendável que todo site possua um Robots.txt configurado, porém não são todas as situações que devem ser usadas com o Robots.txt.

É possível visualizar as configurações feitas por qualquer site que possui o arquivo (como fizemos com o Google). Por isso páginas que não devem ser acessadas pelo público de forma alguma, como thank you pages ou páginas de login, o mais indicado é utilizar o comando <meta name=”robots” content=”noindex”> dentro de sua seção <head>.

Além de ser mais seguro, essa é a forma recomendada e mais garantida de um conteúdo não indexar nos buscadores.

Heading tags

As heading tags já tiveram mais importância quando se fala em SEO. Porém hoje em dia elas servem para apresentar aos robôs (e aos usuários) uma estrutura lógica das informações das páginas.

Logicamente, o texto que está em H1 é mais importante que o que está em H2, que é mais importante que o texto em H3 e assim por diante.

Segundo Matt Cutts, ex-Google e referência em SEO, “>não é necessário ter exatamente essa ordem, o importante é a página ter uma organização para o usuário.

Outra dúvida comum de webmasters é se tem algum problema possuir mais de uma tag H1. “>Matt Cutts também a responde, afirmando que não tem problema ter mais de uma tag H1, desde que a página não seja cheia delas.

Por serem considerados textos de destaque na página, é importante tentar encaixar as palavras-chave que estão sendo exploradas no conteúdo (principalmente na H1, que geralmente também é o título da página).

Com isso você ajuda os robôs dos buscadores a entenderem que o assunto principal da página é a palavra-chave escolhida, visto que está presente em uma parte importante de texto, além de ser encontrada junto com seus sinônimos nos parágrafos.

Rich snippets

Já reparou que alguns resultados de pesquisa apresentados pelo Google são mais completo que os outros?

Alguns possuem barra de pesquisas, estrelas de avaliação, sitelinks etc. Confira um exemplo ao buscar pela empresa Netshoes no Google:

Vários dados são apresentados junto com o site, como informações da empresa do lado direito da tela, uma barra de pesquisas só para o site e sitelinks.

É possível identificar breadcrumbs (URL separada seguindo a lógica de categorias), avaliações, comentários, tempo de preparo e uma foto da receita pronta.

Reparou como os resultados de busca que apresentam essas informações se destacam na página de resultados?

Segundo pesquisas, resultados que utilizam rich snippets tem um aumento de 30% na taxa de cliques, em média, trazendo mais tráfego e até melhorando o posicionamento orgânico da página, já que a taxa de cliques (CTR) também é um fator de ranqueamento.

Para exibir essas informações diferenciadas, esses sites precisam aplicar configurações no código do site. Se você não utiliza WordPress, o site Schema.org possui toda a documentação necessária para aplicar as configurações.

Caso você utilize WordPress, o próprio Yoast SEO já aplica as configurações mais comuns, como os snippets de empresa e de artigo. Para aplicar outras configurações, você pode usar o All In One Schema Rich Snippets.

Para saber mais acesse o artigo: “5 técnicas de Rich Snippets para aumentar o CTR de seu negócio nas buscas”.

Erro 404

“A página que você tentou acessar não existe.”

Já viu essa mensagem em algum site? Isso ocorre quando tenta acessar uma página de um domínio existente que foi excluída, teve sua URL alterada ou ela nunca existiu.

O primeiro passo é garantir uma página de erro 404 ofereça uma experiência positiva ao usuário para que ele permaneça no seu site e encontre o que quer.

Veja por exemplo a nossa página de erro:

Além de indicar a navegação para a página anterior ou para a página inicial do site, também apresenta um campo de busca para o usuário procurar o conteúdo que quer acessar. Além do mais, ainda apresenta os últimos materiais educativos lançados como sugestão de leitura.

Para saber mais, acesse o post: “Como gerar Leads com uma página 404”.

Mesmo tendo uma página de erro 404 que oferece uma boa experiência ao usuário, é importante evitar ao máximo que ela seja exibida, garantindo que, caso precise remover ou despublicar um conteúdo, que tenha um redirecionamento 301 para o conteúdo mais semelhante.

Além de melhorar a navegação e apresentar um conteúdo mais adequado, você redireciona também a autoridade que a URL antiga recebeu para a nova URL.

Redirecionamentos

Por falar em redirecionamentos, você sabe o que são?

Basicamente, um redirecionamento é uma configuração no servidor para que o acesso a URL A seja direcionado para a URL B. Para isso você pode usar o redirecionamento 302 ou o 301, que são os mais usados (e indicados).

O redirecionamento 302 é temporário. Ao usar esse formato, você mostra principalmente para os buscadores que está aplicando alguma mudança ou melhoria na URL A e por isso no momento você está redirecionando os usuários para a URL B, mas que isso em breve deixará de ser feito.

Já o redirecionamento 301 é definitivo. Ele indica aos buscadores que já podem considerar somente a página nova, que recebe o apontamento, e inclusive que a autoridade da URL antiga também vá para a nova.

Além de migrar as páginas que não existem mais e estão apresentando erro 404, o redirecionamento 301 também deve ser utilizado em outras situações, como a migração do domínio do site (seja somente a migração de HTTP para HTTPS ou até uma mudança no nome), redirecionando as URLs antigas para as novas.

Também é importante aplicar os redirecionamentos de outras versões do seu site, como a versão com www no início, home com /index no final etc. Redirecione todas para a versão oficial.

Para testar qual tipo de redirecionamento (e quantos) determinada página possui, você pode utilizar a ferramenta gratuita HTTP Status Code Checker.

Lembre-se de tomar cuidado com as cadeias de redirecionamentos (redirect chains) sempre que for realizar os redirecionamentos. Evite redirecionar para uma URL, que redireciona para outra, e assim por diante.

 

O ideal é o redirecionamento ser feito para a URL final diretamente, pois quanto mais tem redirecionamentos no caminho, maior o tempo de carregamento e maior o risco dos robôs do Google não seguirem até o final.

Canonical tag

O nome pode até dar a entender que é algo complicado, mas o objetivo da canonical tag é simples: em caso de conteúdo duplicado, a canonical tag indica o principal para os buscadores.

Em um primeiro momento pode parecer muito similar aos redirecionamentos, porém no caso da canonical tag, os mecanismos de buscas só vão atribuir a autoridade para a página preferencial se realmente entenderem que é uma versão similar e se o uso da tag faz sentido.

O código que deve ser inserido nas versões secundárias da página, dentro da seção <head>, é:

<link rel="canonical" href="http://www.meusite.com.br" />

Outra diferença é que as páginas que apontam para a principal ainda são acessíveis para o usuário, diferente do redirecionamento que acaba pulando a página que o usuário ou os robôs tentam acessar, levando para a página direcionada.

Muitos desenvolvedores ou plugins configuram o site para usar a self canonical, em que cada página, quando não incluída uma canonical tag específica para sua versão principal, faz o apontamento para ela mesma.

Essa prática não é obrigatória, mas indicada pelo Google, pois deixa mais claro para os mecanismos de busca que é a página que realmente você gostaria de indexar.

Lembrando o Google já consegue interpretar canonical tags entre domínios diferentes. Portanto é possível apontar exemplo.com para site.com.

Quer aprender mais sobre canonical tags? Acesse o post “Redirect 301 e Canonical Tag: Por que são importantes para SEO e quando utilizar”.

Alternate tag

Se você possui uma versão exclusiva do seu site para dispositivos móveis (m.exemplo.com.br) os buscadores vão entender como um outro site, com conteúdo muito similar da versão para desktop (exemplo.com.br), o que pode gerar problemas de conteúdo duplicado.

Para isso não acontecer, você pode utilizar a tag alternate na versão desktop das páginas, para indicar aos mecanismos de busca elas possuem uma versão exclusiva para dispositivos móveis (usando um site mobile) e na página do site mobile deve ser incluída uma canonical tag para a versão desktop.

Confira o exemplo a seguir:

<link rel="alternate" media="only screen and (max-width: 640px)" href="https://m.site.com.br/pagina">
<link rel="canonical" href="https://www.site.com.br/pagina">

Para saber mais sobre a implementação dessa marcação, acesse a documentação oficial do Google sobre o assunto.

Outra aplicação da alternate tag é em sites com idiomas diferentes, indicando aos buscadores qual a versão ideal do conteúdo para cada idioma (ou país). Para aplicar as tags de forma correta, todas as páginas envolvidas devem possuir o código configurado (caso contrário, essa indicação não será válida).

Um exemplo é um site que possui versão em português para o Brasil, outra em espanhol (sem um país específico como foco) e outra versão em inglês para os Estados Unidos. As páginas que possuem nos 3 idiomas devem ter a marcação abaixo no seu código, dentro de <head>:

<link rel="alternate" href="https://site.com.br/página/" hreflang="pt-BR" />
<link rel="alternate" href="https://site.com/es/página/" hreflang="es" />
<link rel="alternate" href="https://site.com/en/página/" hreflang="en-US" />
<link rel="alternate" href="https://site.com.br/página/" hreflang="x-default" />

Dessa forma:

É importante ressaltar que essas configurações servem para indicar ao Google quais são as versões ideais do conteúdo de acordo com o país e o idioma.

Incluir essas marcações não vai garantir que seu posicionamento em um país seja replicada para os outros ou que não seja considerado conteúdo duplicado (para isso não acontecer, use a canonical tag).

Ainda ficou na dúvida de como aplicar? Confira na Central de Ajuda do Google mais algumas dicas.

SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)

Você pode até pensar que os dispositivos móveis não estão afetando os resultados do seu negócio, mas provavelmente está enganado.

Muita coisa está mudando. De acordo com Maryna Hradovich, da SEMrush, atualmente mais de 60% das buscas na internet são feitas por dispositivos móveis nos Estados Unidos.

Já no Brasil, 55% das buscas também são feitas por dispositivos móveis, e o crescimento nos últimos anos foi muito maior que nos Estados Unidos.

É nesse cenário que entra o SEO para dispositivos móveis, que tem como objetivo garantir que usuários acessando conteúdos a partir de celulares e tablets tenham uma boa experiência.

Se você já tem seu site otimizado para os mecanismos de busca, só precisa fazer mais algumas ações para otimizá-lo também para os dispositivos móveis.

Google lançou um documento com várias técnicas para ter um site mobile melhor. Confira as 12 principais abaixo:

  1. Destaque seus Calls-to-Action
  2. Mantenha os menus curtos
  3. Facilite a volta para a home do site
  4. Torne o campo de busca visível
  5. Ofereça melhores resultados de busca
  6. Permita navegação sem precisar de cadastro
  7. Use botões de “clique para ligar”
  8. Simplifique e facilite a inclusão de informações (como formulários)
  9. Otimize o site inteiro para dispositivos móveis
  10. Não force o zoom na tela (exiba as informações no tamanho adequado)
  11. Mantenha o usuário em uma única janela
  12. Não chame a versão desktop de “site completo”

Site Responsivo x Site Mobile

Sabe aquele site que você abre no celular e a tela até fica ajustada, mas com letras tão pequenas que você precisa utilizar o zoom para ler? Então, esse não é um site responsivo.

Sites responsivos são inteligentemente projetados para serem adaptados a qualquer tipo de resolução, sem distorções. Um design responsivo identifica qual é a largura de cada dispositivo e, dessa forma, consegue determinar o quanto de espaço está disponível e como a página será mostrada para que esses espaços sejam aproveitados de forma plena.

Também ajusta as dimensões das imagens, das fontes e dos demais elementos de uma página para que eles não fiquem desproporcionais.

Em termos bem práticos, é aquele site que, com o mesmo layout, se ajusta perfeitamente a qualquer resolução de forma harmônica, passando a mesma experiência de leitura ao usuário, independentemente do dispositivo pelo qual está sendo acessado.

Mas não confunda site responsivo com site mobile, pois são características diferentes:

  • Responsivo: todo o site projetado para ser adaptado para qualquer tipo de tela. É uma única estrutura de códigos que funciona em diferentes resoluções.
  • Mobile: é um segundo site separado, feito exclusivamente para ser aberto em determinados tipos de dispositivos.

O recomendado sempre é que o site seja responsivo. No entanto, se ainda não for possível ou se você estiver com um projeto em andamento para essa adaptação, uma versão mobile ou um plugin que adapte para dispositivos móveis é uma opção interessante também.

AMP (Accelerated Mobile Pages)

AMP é a sigla para Accelerated Mobile Pages (páginas aceleradas para dispositivos móveis, em português), que são páginas de sites otimizadas para um carregamento simplificado e quase instantâneo quando acessadas via dispositivos móveis.

O projeto é uma iniciativa em código aberto de grandes editores de conteúdo e empresas de tecnologia, com o objetivo de melhorar todo o ecossistema de conteúdo para dispositivos móveis.

Basicamente, uma página AMP possui uma arquitetura que prioriza a velocidade de carregamento da página. Essa arquitetura é dividida em 3 configurações diferentes:

  • AMP HTML: um código HTML diferente, com restrições e extensões, indo além do HTML básico. A maioria da suas tags são normais de HTML, mas algumas são substituídas por tags específicas do AMP;
  • AMP JS: responsável por assegurar a renderização rápida de páginas AMP. Sua principal função é tornar assíncrono tudo o que é externo, para que nenhum elemento da página possa bloquear a renderização de outro;
  • Google AMP Cache: é opcional, mas armazena todas as páginas em AMP HTML em cache nos servidores do Google e melhora o seu desempenho automaticamente. Outras empresas também podem desenvolver seu próprio cache de AMP.

Ao realizar uma busca no Google usando o celular, as páginas com AMP configurado ficam marcadas com a sua sigla. Ao clicar em um resultado marcado como AMP, a versão simplificada da página é carregada quase instantaneamente.

Ao ser configurada, uma página AMP acaba se tornando uma segunda versão da página, com o mesmo conteúdo da versão original, sendo identificada geralmente com “/amp” no final do link, o que facilita identificar seu desempenho de forma isolada em relatórios de web analytics. Isso também acaba levantando outra questão que pode se tornar um problema – o conteúdo duplicado.

Para evitá-lo, é necessário incluir uma canonical tag na versão da página AMP, indicando ao Google qual é a versão original do conteúdo. E, para que o Google identifique que determinada página possui uma versão AMP, é preciso incluir uma marcação no código da página original, como no exemplo abaixo:

<link rel="amphtml" href="http://www.example.com/post-example/amp/">

SEO local

Se já é bom para as marcas aparecerem entre os primeiros resultados nos buscadores, o feito é ainda melhor para negócios físicos localizados perto de onde o usuário está.

Descobrir uma padaria aberta logo ali ou um dentista no bairro para tratar a dor de dente é interessante para clientes e profissionais.

Eis a proposta da estratégia de SEO Local: fazer o endereço da redondeza surgir organicamente como uma das principais soluções. Melhor ainda se o estabelecimento aparecer marcado no mapa, localizado no topo da página.

Lançar mão de fatores de ranqueamento locais, como nome, endereço, telefone da empresa e comentários de clientes, ajuda na conquista dessas desejadas posições.

Confira alguns recursos para atrair potenciais clientes para o seu negócio.

Google Meu Negócio

A ferramenta gratuita facilita que a empresa seja encontrada pelos usuários. Por meio dela, dados como endereço, rota, telefone e site são exibidos na Pesquisa do Google e no Google Maps.

Essa funcionalidade é ainda mais importante quando se trata de negócios locais. Conforme a pesquisa e a localização do usuário, o buscador mostra as empresas mais próximas que podem resolver o problema.

Postar fotos, responder aos comentários e descobrir como as pessoas pesquisaram o negócio são outras vantagens oferecidas pela plataforma.

Palavras-chave locais

Ferramentas de palavras-chave se baseiam no volume de buscas para definir os termos preferidos de cada tipo de negócio. Essa dependência pode ser um entrave se o que você quer são expressões certeiras para atingir o público de uma região específica.

Nesse caso, há pouca quantidade de informação disponível, pois as buscas por mês ou ano são geralmente mínimas. Isso dificulta saber quais são os melhores termos.

Ainda assim, é possível descobrir as expressões-chaves para o público que você quer atingir. Há 3 táticas que ajudam nessa tarefa.

Baseie-se em palavras-chaves de regiões próximas e parecidas

Teste os termos mais buscados filtrando cidades que estão por perto e são maiores do que o local que você quer atingir (a quantidade de população é um bom indicador para isso).

Como o volume de buscas é mais abundante, pode-se considerar os números gerados e intuir quais são as expressões-chave para o seu público – provavelmente, o padrão de buscas entre as populações é semelhante.

Aproveite as sugestões automáticas do Google

Ao fazer uma busca, o Google automaticamente oferece mais sugestões de pesquisas, mostrando os termos por ordem de popularidade. Eis um bom indício das palavras-chaves nas quais você deve investir. Outras plataformas, como Bing e YouTube, também se valem desse recurso.

Atenção às sugestões de pesquisas relacionadas

Há outro meio pelo qual você pode descobrir as palavras-chave para o seu nicho de mercado: observe as pesquisas relacionadas, listadas no fim da página de resultados.

Inspire-se nelas, pois os links sugeridos para a sua busca atual são válidos para todos os termos e expressões ali elencados.

Ferramentas de SEO indispensáveis pra quem está começando

Google Search Console

Search Console é uma ferramenta gratuita que mostra como o Google vê o seu site. Se o Google Analytics é uma poderosa ferramenta para analisar o comportamento dos usuários em seu site, o Search Console (antigo Webmaster Tools) também é peça-chave para saber como os usuários chegam até lá.

Com a democratização da informação, até o antigo nome Webmaster Tools foi alterado, já que o público que o utiliza já não se limita mais apenas a técnicos.

As principais funcionalidades do Search Console são:

  • Aparência de pesquisa (Search Appearance): como o Google está lendo cada parte das páginas – títulos, descrições, imagens etc.;
  • Tráfego de pesquisa (Search Traffic): o que as pessoas estão procurando no Google que as leva a clicarem (ou não) no seu site;
  • Índice do Google (Google Index): como está o desempenho do Google em indexar as páginas do seu site e identificar as palavras-chave que mais aparecem;
  • Rastreamento (Crawl): quais dificuldades os robôs do Google estão tendo na hora de vasculharem as páginas do seu site em busca de conteúdo relevante;
  • Problemas de segurança: notificações de problemas de segurança detectados em seu site;

SEMrush

SEMrush é uma ferramenta de Marketing de Busca (SEM ou Search Engine Marketing), que possui várias funcionalidades, mas que é famosa por uma: análise de concorrência, que mostra as palavras-chave de qualquer site ou domínio.

Por meio dela é possível analisar quais palavras-chave trazem mais tráfego para um site, tanto por meio de tráfego orgânico quanto pelo AdWords.

Também há outras possibilidades, como geração de relatórios analíticos, monitoramento de posicionamento, análise de links, relatórios de erros do site, monitoramento de redes sociais, gerenciamento de projetos etc.

Yoast SEO

Yoast SEO é um dos plugins mais populares para WordPress, sendo o mais baixado para SEO.

Com uma versão gratuita, a instalação do plugin permite a criação de sitemaps, configuração de templates com padrões para title, description e URLs das páginas, otimização dessas informações de forma individual, configuração de canonical tags, open graph e várias outras funcionalidades.

Por ser muito completo, mesmo na sua versão gratuita, é muito recomendável o uso em sites e blogs em WordPress.  Para baixá-lo gratuitamente, basta acessá-lo na biblioteca de plugins do WordPress.

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